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Arquitetos: Juan Alberto Morillas Martín
- Área: 2751 m²
- Ano: 2010
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Fotografias:Jesus Granada
Descrição enviada pela equipe de projeto. Este é um edifício simples, compacto e ainda sim, bastante retumbante. Consiste de 4 andares, um abaixo do solo e três pavimentos superiores. Cria um container onde todos os elementos são modulados nas bases da grade estrutural de 7,5 x 7,5 m, utiliando o módulo para conformar todos os espaços internos e configurar o volume. A entrada principal está a noroeste no pavimento térreo onde existem espaços abertos com acesso ao hall público e às salas de aula. Acesso aos outros pavimentos é restrito aos funcionários da polícia. Uma cabine de controle está locada em frente à entrada principal para permitir controle sobre o fluxo de pedestres e também de veículos.
Para permitir flexibilidade máxima num espaço maior, todos os espaços abertos foram desenhados em módulo com elevadores, banheiros e escadas simetricamente colocadas em ambas extremidades do edifício. Isso resulta na liberação de todo o espaço interno para conseguir organizá-lo ou dividi-lo baseado em suas necessidades e pode ser facilmente adaptado no futuro.
Os dois pavimentos principais são organizados de acordo com as "unidades de trabalho", criando escritórios individuais ou compartilhados na fachada nordeste e grandes áreas abertas de trabalho na fachada sul. Todas as divisões foram feitas com partições modulares, que permitem grande flexibilidade na organização interna do espaço.
Todas as instalações (elétricas, refrigeração, ventilação, comandos de voz, etc.) e também o alumínio exterior foram projetados para permitirem a subdivisão das salas maiores e o agrupamento dos espaços menores.
Segundo os arquitetos, "Nós tentamos minimizar o consumo de energia com um projeto baseado em conceitos de arquitetura bioclimática, levando em conta as linhas guias de diferentes fachadas e posicionando as amplas áreas de trabalho na fachada sudoeste e os escritórios na noroeste". Em ambos os casos, grandes planos de vidro permitem a captação do máximo de luz natural possível e um sistema de grandes estruturas verticais de alumínio funcionam como brises estrategicamente posicionados para previnir a entrada de luz solar direta. Essas lâminas são motorizadas e operam com um sistema sensores solares que controla a orientação dessas lâminas, mudando a imagem do edifício constantemente. Um sistema automatizado regula a luz artificial e o movimento desses brises. No exterior de superfícies opacas, uma fachada ventilada é alcançada através do emprego de uma pedra calcária natural de alto acabamento.